Pandemia!!! E agora?!
Olá construtores, bem vindos de volta.
Neste momento, vou contar minha experiência em meio a algo inesperável. Pandemia!! E agora?
O sistema de Educação a distância que ingressei no Cederj em 2019, para cursar Pedagogia, me causou muito estranhamento logo de cara. É um método na qual não estava acostumada diante minha educação tradicional e presencial durante minha alfabetização, ensino médio e até na minha primeira graduação. Entretanto, ousei me arriscar. Diante minha investida, nos primeiros momentos pude sentir familiaridade em alguns aspectos. Precisávamos cumprir com uma disciplina presencial e, assim, nos encontraríamos todos os finais de semana. Esse aspecto ajudou muito no ingressar. Entretanto, no meu segundo período da faculdade, início de 2020, fomos surpreendidos, de forma global, por um vírus que nos exigiu alguns cuidados diante seu desconhecimento. Por isso, aglomerações, reuniões ou grupos em locais fechados não eram permitidos e assim, escolas foram fechadas e nossas idas ao pólo suspensas.
Diante tal evento, novas demandas e estruturas do ensino foram surgindo. Nosso curso, apesar de ter características de ser um ensino à distância, sofreu diretamente com os impactos da pandemia e passamos a adotar novas configurações de adaptações. Ao ingressar no meu terceiro período da faculdade, me deparo com a disciplina de Informática na educação, a qual propôs a construção deste blog. Em meio a essa condição de isolamento social, a disciplina foi bastante enriquecida pelas novas necessidades sociais do uso da tecnologia e da informática. Minhas expectativas eram de aprender a construir conhecimento a partir das inúmeras ferramentas que se apresentaram nesse contexto. Algumas propostas da disciplina puderam nos mostrar investidas que poderiam ser feitas por nós, educadores e construtores, em condições de sala de aula no contexto pandêmico. Aprendemos alguns conceitos que podem nos conduzir em nossas práticas e, apesar de não saber os nomes formais, acredito que alguns deles surgem como intuição de educador, como o ensino construtivista e instrutivista. É muito importante que não nos tornemos reféns de instrumentos tecnológicos para que possamos construir nossa ponte do conhecimento. Mas, que a utilizemos de maneira inteligente e questionadora.
As plataformas de chamadas de vídeo nunca foram tão requisitadas e, finalmente, talvez com essa pressa da necessidade do seu uso, as adaptações e suas utilizações sofreram melhorias e desenvolvimentos de tecnologias.. Proporciona uma aproximação das pessoas principalmente quando consideramos ver e ouvir cada um de nós. E, também, o fazer diante as necessidades criam oportunidades de novos conhecimentos. Agora posso dizer que consigo participar de uma reunião do zoom ciente da etiqueta online própria das reuniões de chamadas de vídeo.
O Facebook, para além de uma rede social para o lazer pode auxiliar na estruturação de grupos de debates e encontros das pessoas que compõem a turma e a proposta da disciplina de Informática na Educação e que essa interação seja feita propriamente no grupo criado nessa rede social. O fazer proporciona o conhecimento.
Em meio a pandemia, a tecnologia pode ser considerada e vista de mais milhares ângulos de que já poderia ser. Observou-se, também, a grande desigualdade de acesso à educação que a pandemia proporcionou por meio da tecnologia e instrumentos tecnológicos. Portanto, precisamos ficar mais atentos com uma nova roupagem de exclusão e inclusão de educação às crianças, adolescentes e seres sociais.
Podemos debater esse assunto de forma que não se esgotará, havendo sempre uma vertente. E você, como foi sua experiência de construir em meio à pandemia nosso compromisso de Educação? Vejo vocês em breve, construtores.
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